Ônibus estacionado no ponto do Terminal Água Espraiada aguardando horário de saída.

Artigo: VOCÊ SABE O QUE É PLANEJAMENTO?

Se você sabe ou não sabe, se tem uma vaga ideia, se acha que sabe mas não sabe dizer em palavras, enfim… reflita comigo.

O que é planejamento?

Existem duas respostas:
Uma para o valor da soberania de equilíbrio entre empresas e órgãos de fiscalização e gerenciamento, a verdade sobre a igualdade para com o que é solicitado e o implantado, respeitando as diretrizes e peculiaridades de ambos os lados.

Outra para que promove a organização de acordo com as características financeiras, jurídicas, operacionais e focada exclusivamente nos resultados positivos.

Você quer saber o que é planejamento? Preste atenção…
Nas instituições sem organização, não há planejamento. Até mesmo nos locais onde a politicagem predomina, também não há planejamento, mas apenas desorganização.

É sobre o mundo do ônibus e seus sistemas de transporte coletivo de pessoas, não havendo o verdadeiro consenso entre quem promove e quem executa, existe a necessidade do planejamento, que trata do importante valor de integrar setores em busca da melhor estratégia possível, informando a razão de seus respectivos campos com diálogo, atestando o equilíbrio e o respeito entre tudo que move a engrenagem do transporte coletivo, debatendo, equilibrando e qualificando suas atividades.

Mas nem sempre o equilíbrio predomina as instituições envolvidas no processo do transporte coletivo, quebrando a razão e perdendo a possibilidade de usufruir do que melhor pode ser oferecido com deveres, direitos e valores.

Neste aspecto, por tanto, o ônibus é um direito do cidadão e um dever do estado?

Mesmo quem fiscaliza e gerencia, quanto quem executa, possuem direitos e deveres e entre nós, o Planejamento é estratégia e organização… e não pode ser outra coisa.

A estratégia e a organização tem como objetivo principal, promover e atestar condições e exigências no mais belo laço de proximidade e qualidade do serviço oferecido.

O planejamento não é o início… ele é a análise, avaliação, debate e principalmente método.

Também não é somente argumento e atribuições, quando a principal função é deixar no papel, tudo aquilo que pode ser feito com condições de mestria ou das regras estipuladas.

O planejamento é um método pré-estabelecido que aproxima da realidade os anseios das exigências e necessidades de uma sociedade que em sua maioria, escolhe o ônibus para se deslocar todos os dias, com a possibilidade da facilidade de aplicação de seus serviços entre seus colaboradores, promovendo uma revisão frequente de tudo que é aplicado.

O planejamento é tudo isso, portanto, seja de quem exige ou promove, o ofício de planejar o maior modal de Mobilidade Urbana do Brasil, quiçá do mundo, é completamente necessário em qualquer ambiente voltado ao transporte de pessoas, como em qualquer outra instituição.

Quando um planejamento promove suas mudanças sem diálogo, ele atenta contra a questão de milhares de pessoas que usam o ônibus todos os dias, para os mais diversos motivos.

Se o planejamento faz parte do processo, é dever promover estudos e pesquisas sobre os itens trabalhados, levando dados que comprovem suas sugestões, assim como aqueles que compõem as discussões, devem ouvir e expressar suas opiniões, com honestidade e transparência.

Exigir as mudanças de forma individualista, como medida definitiva, sem o consentimento de todos os envolvidos, gerando alarde com nenhuma estratégia ou informação que garanta a melhor tomada de decisão é acima de qualquer coisa, egoísmo.

Autoridades e gestores quando julga a superficialidade apenas do que quer enxergar, para alardear e minimizar decisões certeiras que sequer foram avaliadas, trazendo melhoria em todos os setores envolvidos, promove um sensacionalismo barato que apenas prejudica sua própria instituição, deixando de lado a importância de seguir o processo e manter a veracidade de todas questões envolvidas, buscando intimidar e manchar a imagem dos envolvidos no planejamento. Isso é acima de tudo, um ato antiprofissional, de má fé e leviano. E por ser antiprofissional, tem a possibilidade de levar os demais ao entendimento falho.

Os serviços prestados pelos setores de planejamento, preenchem muitas lacunas em branco da história longeva do transporte coletivo não somente em grandes cidades como São Paulo, mas também como em outras cidades de referência pelo mesmo modal e nunca antes, devido as questões políticas e de tomadores de decisões sem nenhuma técnica, passou por contestações tão absurdas, antiética e desinibidas, justamente por ousar ser aquilo que se espera de um setor de planejamento: praticar o apoio, a capacitação, o diálogo e a viabilidade para implantação do que é necessário.

Esta fala não se resume a uma defesa da atuação do setor… É uma defesa para que o planejamento não seja calado ou simplesmente jogado de canto, sem nenhuma voz ativa. Não importa em qual esfera você se encontra, defender a forma falha de criação ou para manter um setor de tamanha importância, é de longe, o maior erro de estratégia aplicada.

Diga não ao improviso e a desorganização, para que não sinta a vergonha de arcar com os resultados negativos que a política pode trazer amanhã.