SISTEMA SPTRANS REGISTRA QUEDA DE PASSAGEIROS.

Ano de 2018 apresenta redução de 52.752.626 se comparado a 2017. número equivale a 1.87% do total transportado.  

O Maior sistema de transporte sobre pneus do mundo vem registrando quedas ano após ano. A capital paulista mesmo com veículos cada vez mais atrativos e com número considerado de gratuidades, vem perdendo passageiros em quantidades significativas. 

Em um simples comparativo no ano de 2017, onde foram transportados 2.822.210.809 (Dois Bilhões Oitocentos e Vinte e dois milhões duzentos e dez mil oitocentos e nove) passageiros. Com relação a 2018, onde se transportou 2.769.458.183 (Dois Bilhões Setecentos e Sessenta e nove milhões Quatrocentos e Cinquenta e oito mil Cento e oitenta e três). Uma diferença de 52.752.626 (Cinquenta e dois milhões, setecentos e cinquenta e dois mil seiscentos e vinte e seis) o que representa uma queda de 1.87% no número de passageiros catracados.  

É possível associar esta queda ao “boom” que os aplicativos de carros particulares vem ganhando na cidade como também, a expansão do metrô, ligando bairros populosos a grandes pontos de interesse. 

Exemplo maior é com as linhas que partem da região do Term. Capelinha e Santo amaro na zona sul da cidade e que tinham destino a região do Santa Cruz ou Vila Mariana ou possuem outros destinos mas que tinha como uma de suas principais vias, a Avenida Ibirapuera. A queda significativa de passageiros pode se dizer que é devido a operação da linha 5 lilás que liga o capão Redondo a Chácara Klabin, que teve suas obras concluídas no final de Outubro. 

Por outro lado, a falta de exclusividade de um espaço único para o ônibus, também pode ser um grande causador da queda de demanda. 

A Avenida Rebouças, principal ligação da Zona Oeste com a região central sofre com um espaço mínimo que ainda é dividido com os táxis. O trajeto que pode ser realizado em no máximo 15 minutos seguindo a média de velocidade dos corredores, chega a alcançar 40 minutos em dias de movimento intenso fora os ônibus. 

A ausência de ligações que entendam a fluidez dos passageiros é sentida nestes números. A região central cada vez menos atendidas por linhas e ligações importantes com operação deficitária pode ser consideradas.

As bicicletas que parecem cair cada vez mais no gosto dos Paulistanos, tem crescido seus índices em vias de longos congestionamentos como a Avenida Faria Lima. 

A aproximação entre poder público, prestadoras de serviço e clientes é totalmente importante neste momento. Flexibilizar dias e horários de encontros e reuniões públicas para que todos os interessados possam participar é de total importância para que o transporte se adapte de forma agregadora a quem o utiliza. Saber ouvir a opinião de seus clientes, é a melhor rota em direção a um caminho promissor.