EVASÃO NO TRANSPORTE: CRACHÁS FALSOS GANHAM FORÇA E AFETA ARRECADAÇÃO DE EMPRESAS.

Nas últimas semanas, diversas ações para apreensão do material foram realizadas em diversos pontos da Região metropolitana de São Paulo. 

A queda na arrecadação direta das empresas prestadoras do serviço de transporte coletivo é um problema que vem sendo discutido a tempos. Tema de diversos debates, fóruns e até mesmo encontros empresariais em feiras do ramo, o tema preocupa uma grande parcela das pessoas que fazem parte do modal.

Ultimamente, a evasão tem crescido de maneira desenfreada e a falsificação de crachás é um dos principais causadores. 

A facilidade em adquirir crachás em regiões de comércio popular em subcentros como na região de São Miguel Paulista, Zona leste de São Paulo e também em pesquisas rápidas na internet, mostram a facilidade para comprar o produto. 

Algumas empresas vem realizando operações para inibir este tipo de ação. Mas, também vem causando irritação e constrangimento em alguns funcionários de demais empresas. 

A ação é totalmente válida e necessária independente do sentimento de constrangimento de algumas pessoas. Mas é necessário ações em conjunto, principalmente com órgãos gestores e aparelhos de segurança, como guarda municipal para que se possa garantir a integridade dos envolvidos nestas ações. Algo de total importância nestes casos, é as empresas dialogarem com seus funcionários, sobre como proceder ao serem abordados diante do procedimento de fiscalização. É importante que os colaboradores saibam da importância deste tipo de fiscalização preventiva. Assim, como deve existir procedimento padrão para realização da abordagem.

A evasão de tarifa deve ser combatida de todas as formas afim de evitar um colapso que parece estar cada vez mais perto dos principais sistemas de transporte do país. O avanço tecnológico vem ganhando espaço e sem sombra de dúvidas, possui soluções para este tipo de problema.

Grandes capitais vem perdendo em arrecadação ano após ano com queda no número real de passageiros pagantes. É necessário ações para inibir tudo aquilo que pode colocar em risco, a integridade de qualquer rede de transporte coletivo. isso é pensar na maioria. 

Está na hora de mudar isso. Pessoas individualistas não podem trabalhar (ou fingirem que trabalham) no coletivo.